domingo, 24 de julho de 2011

Material científico para ser usado na campanha contra a legalização da maconha.

ótima oportunidade de ler e repassar pra todo mundo!


Tem informações interessantes no material em anexo.


O material elaborado que deverá ser usado na campanha contra a
liberação da maconha.

Será elaborado um site: www.pelavida.org

Agradeço sua colaboração.

Um grande abraço;

Nicolau de Azevedo Teodoro
(48) 9989-1774
Florianópolis/SC

Luta nacional contra a legalização da maconha
Aspectos científicos e dados estatísticos


1 - O que é a maconha?

A maconha é a droga ilícita mais consumida no mundo.
É uma combinação de flores e folhas da planta conhecida com o nome
científico Cannabis sativa. Em latim, Cannabis significa cânhamo, que
denomina o gênero da família da planta, e sativa, que significa
plantada ou semeada, indica a espécie e a natureza do desenvolvimento
da planta.
A maconha pode ser verde, marrom ou cinza.
A "sem semente", o haxixe, e o óleo de haxixe são variações mais potentes
da maconha.
Em todas as suas modalidades, a maconha afeta a mente, ou seja, altera a
função normal do cérebro porque contém o ingrediente químico ativo
chamadoTHC (delta-9-tetrahidrocanabinol). Além disso, a planta da
maconha contém outras 400 substâncias químicas.

2- O que é dependência química?

Um sintoma central na síndrome de dependência de substâncias é a
ingestão compulsiva e o desejo intenso de usar a substância a despeito
das conseqüências desse comportamento em curto ou em longo prazo.
Kaplan H I, Saddock B J, Grebb J A. Compêndio de Psiquiatria Clínica.
7a edição. Porto Alegre: Artes Médicas; 1997.
A existência de prejuízos em diversos aspectos do funcionamento
executivo em usuários de diferentes substâncias (álcool, cocaína,
anfetaminas, opióides e maconha) envolve a maneira pela qual o
indivíduo lida com as propriedades de reforço da substância, assim
como a deficiência no controle dos mecanismos de respostas e a
qualidade de tomada de decisões.
Priscila Previato AlmeidaI; Maria Alice Fontes Pinto NovaesI; Rodrigo
Affonseca BressanI; Acioly Luiz Tavares de LacerdaI, II, III

3- O consumo da droga no Brasil

De acordo com pesquisa sobre o uso de drogas na realidade brasileira,
do Centro Brasileiro de Informações Acerca de Drogas Psicotrópicas
(Cebrid), em 107 cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes,
constatou-se que 6,9% das pessoas entrevistadas afirmaram ter
utilizado a maconha pelo menos uma vez na vida; destes, observa-se que
1% afirmou ser dependente da droga.
Carlini E, Galduróz JCF, Noto AR. I Levantamento domiciliar sobre o
uso de drogas psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 107
maiores cidades do País.São Paulo: Cebrid/Unifesp; 2001.

O relatório da Organização das Nações Unidas destaca que o cultivo e o
consumo abusivo da Cannabis continuam a ser difundidos na América do
Sul. A maconha cultivada na região é, principalmente, destinada ao
comércio de drogas ilícitas nos países produtores e países vizinhos. A
Colômbia continua sendo o produtor principal da Cannabis que é
exportada à Europa e à América do Norte, embora as apreensões mais
significativas da droga sejam feitas no Brasil e no Paraguai.
Organização das Nações Unidas (ONU). Report of the international
narcotics control board. New York: United Nations; 2001.

4- Efeitos da maconha na saúde mental

A relação entre canabinoides e psicose é conhecida há quase mil anos.
Em 1235, Ibn Beitar relatou o uso de cannabis para a insanidade e, em
1845, Moreau de Tours escreveu que a cannabis poderia precipitar
"reações psicóticas agudas, que perduram geralmente só por poucas
horas, mas ocasionalmente até por uma semana". O aumento do uso
mundial da cannabis e os avanços recentes em nossa compreensão sobre o
sistema canabinoide cerebral renovaram e revigoraram o interesse na
associação entre o uso de cannabis e psicose.
Avanços recentes no conhecimento sobre a função do receptor de
canabinoide renovaram o interesse na associação entre cannabis e
psicose. Linhas convergentes de evidências sugerem que os canabinoides
podem produzir uma ampla gama de sintomas transitórios positivos,
negativos e cognitivos assemelhados aos de esquizofrenia. Os
canabinoides também produzem alguns déficits psicofisiológicos
sabidamente presentes na esquizofrenia. É igualmente claro que em
indivíduos com um transtorno psicótico estabelecido, os canabinoides
podem exacerbar sintomas, desencadear recaídas e ter consequências
negativas no curso da doença. Evidências crescentes sugerem que a
exposição precoce e pesada à cannabis pode aumentar o risco de se
desenvolver um transtorno psicótico como a esquizofrenia.
Observam-se ainda elevados índices de comorbidade entre
abuso/dependência de cannabis e transtornos afetivos.
Estudos indicam que, em longo prazo, o uso mais intenso de cannabis
está relacionado com um risco maior de desenvolvimento de doença
bipolar e depressão maior em indivíduos inicialmente sem distúrbios
afetivos.
Várias linhas de evidências sugerem que a cannabis e outros
canabinoides podem produzir um conjunto de sintomas psicóticos
transitórios em uma consciência inalterada em outros aspectos. Relatos
de caso fornecem ricas descrições de sintomas psicóticos que podem
ocorrer durante a intoxicação com cannabis2,4-13. Os sintomas incluem
despersonalização, desrealização, paranoia, ideias de referência, fuga
de ideias, pensamento acelerado, pensamento desorganizado, delírios
persecutórios, delírios de grandeza, alucinações auditivas e visuais,
e prejuízos na atenção e memória em uma consciência de outra forma
clara.
R. Andrew SewellI,II,III;Patrick D. SkosnikI,II,III; Icelini
Garcia-SosaI,II,III; Mohini RanganathanI,II,III; Deepak Cyril
D'SouzaI,II,III
IServiço de Psiquiatria, VA Connecticut Healthcare System, West Haven, CT, EUA
IIAbraham Ribicoff Research Facilities, Connecticut Mental Health
Center, New Haven, CT, EUA
IIIDepartamento de Psiquiatria, Yale University School of Medicine,
New Haven, CT, EUA

5- Efeito da maconha no aprendizado

Tem sido relatado que os canabinoides produzem prejuízos cognitivos
temporários relacionados à dose, incluindo déficits no aprendizado, na
memória de curto prazo, na memória operacional, na função executiva,
na capacidade de abstração, na tomada de decisões e na atenção. Foram
relatados efeitos similares em roedores e em primatas não-humanos em
testes experimentais de laboratório. O déficit cognitivo mais robusto
induzido pelo Δ9-THC - memória verbal - é também o déficit cognitivo
mais robusto observado na esquizofrenia.
D'Souza et al. demonstraram que o Δ9-THC intravenoso produziu robustos
prejuízos dependentes de dose na memória verbal imediata e tardia (30
minutos) em sujeitos saudáveis. O Δ9-THC também aumentou o número de
falso-positivos durante a lembrança verbal. Recentemente, foram
relatados achados similares por Henquet et al. e por Morrison et al.
R. Andrew SewellI,II,III;Patrick D. SkosnikI,II,III; Icelini
Garcia-SosaI,II,III; Mohini RanganathanI,II,III; Deepak Cyril
D'SouzaI,II,III
IServiço de Psiquiatria, VA Connecticut Healthcare System, West Haven, CT, EUA
IIAbraham Ribicoff Research Facilities, Connecticut Mental Health
Center, New Haven, CT, EUA
IIIDepartamento de Psiquiatria, Yale University School of Medicine,
New Haven, CT, EUA

6- Anormalidades cerebrais estruturais associadas ao uso de canabinoides

Estudos animais sugerem que a exposição crônica aos canabinoides está
associada à neurotoxicidade no hipocampo. Poucos trabalhos estudaram o
impacto do uso da cannabis na função cerebral em humanos e
apresentaram resultados mistos. Um estudo antigo e pequeno, que
utilizou pneumoencefalografia, relatou atrofia cerebral em usuários de
cannabis.
Trabalhos recentes que utilizaram ressonância magnética por imagem
(RMI) também relataram resultados mistos. Alguns estudos relataram
alterações globais ou focais na densidade das substâncias cinzenta ou
branca, tanto alterações globais como em regiões focais, mais
notavelmente nas áreas do hipocampo e do para-hipocampo. No estudo bem
desenhado que levou em conta os fatores de confusão do abuso de várias
drogas e os transtornos psiquiátricos concomitantes, Yucel et al.
relataram que usuários pesados crônicos de cannabis apresentaram
reduções nos volumes do hipocampo e da amígdala.
R. Andrew SewellI,II,III;Patrick D. SkosnikI,II,III; Icelini
Garcia-SosaI,II,III; Mohini RanganathanI,II,III; Deepak Cyril
D'SouzaI,II,III
IServiço de Psiquiatria, VA Connecticut Healthcare System, West Haven, CT, EUA
IIAbraham Ribicoff Research Facilities, Connecticut Mental Health
Center, New Haven, CT, EUA
IIIDepartamento de Psiquiatria, Yale University School of Medicine,
New Haven, CT, EUA
Imagens de SPECT quanto aos efeitos de fumar maconha (www.amenclinics.com)

18 anos de idade - histórico de 3 anos 16 anos de idade –
histórico de 2 anos
com uso de 4 vezes por semana
de abuso diário
Vista da superfície inferior
Vista da superfície inferior
Atividade diminuída do córtex Atividade
diminuída do córtex
préfrontal e do lobo temporal
préfrontal e do lobo temporal


38 anos de idade – 12 anos de uso diário 28 anos de idade
– 10 anos de uso
Vista da superfície inferior na
maioria dos fins de semana
Atividade diminuída do córtex Vista
da superfície inferior
préfrontal e do lobo temporal Atividade
diminuída do córtex

préfrontal e do lobo temporal


7- Outras conseqüências do uso prolongado da maconha

Até o momento foi determinado que o uso regular da maconha ou do
THC provavelmente seja um fator em certos tipos de câncer, e problemas do
sistema respiratório, imune e reprodutivo.

· Câncer – É difícil ter certeza sobre o efeito do uso da maconha e o câncer.
Sabemos que a fumaça dos cigarros causa câncer e que a maconha contém
alguns desses mesmos elementos químicos, e outros, que também causam
esta doença.
Os estudos mostram que uma pessoa que fuma cinco cigarros de maconha
na semana provavelmente está consumindo a mesma quantidade de químicos
que causam câncer, que uma pessoa que fuma um maço de cigarro por dia.
· Os pulmões e vias respiratórias – As pessoas que fumam maconha
freqüentemente desenvolvem os mesmos problemas respiratórios que
aquelas que fumam cigarros. Têm uma tosse persistente, um assobio
respiratório, e tendem a resfriar-se mais que aqueles que não fumam.

· Sistema imune – Os estudos científicos com animais têm demonstrado
que o THC pode danificar as células e os tecidos que ajudam a proteger
a pessoas contra as doenças.

· Sistema reprodutivo – O uso freqüente da maconha pode afetar os
hormônios dos homens e das mulheres. Devido ao THC, os jovens podem
ter uma puberdade tardia, e as jovens podem sofrer mudanças no seu
ciclo menstrual (ovulação e períodos menstruais).
Publicação oficial da
Secretaria Nacional Antidrogas - SENAD

8- A maconha leva ao consumo de outras drogas?

Os estudos a longo prazo de estudantes do ensino médio e seus padrões de
uso de drogas, demonstram que muito pouco deles chegam a usar outras
drogas ilegais sem haver usado primeiro a maconha.
A maconha põe os meninos e jovens em contato com pessoas que usam e
vendem esta e outras drogas.
Neste sentido, sim existe maior risco de que os jovens estejam mais
expostos e tenham maior tentação de provar outras drogas.
Todavia, a maioria das pessoas que usa maconha não necessariamente irá
usar outras drogas ilegais.
Publicação oficial da
Secretaria Nacional Antidrogas - SENAD

9- A maconha causa dependência

As Pessoas que usam maconha podem vir a ser dependentes, apesar de que
nem todos os que fumam tornam-se viciados, quando uma pessoa sente que
necessita da droga para sentir-se normal, dizemos que é dependente ou
viciada à substância.
Conforme o relatório do mapeamento das instituições governamentais e
não-governamentais de atenção às questões relacionadas ao consumo de
álcool e outras drogas no Brasil - 2006/2007, Aproximadamente 100.000
usuários de maconha solicitam tratamento para deixar de
fumar maconha.
Isso demonstra que são dependentes dela e necessitam de ajuda para deixá-la.
Algumas das pessoas que usam maconha freqüentemente desenvolvem
tolerância a ela.
A "tolerância" quer dizer que a pessoa necessita de maior quantidade da
droga para obter os mesmos efeitos que anteriormente.
Publicação oficial da
Secretaria Nacional Antidrogas - SENAD

10- Efeitos da maconha a curto prazo

· Problemas de memória e de aprendizagem;
· percepção torcida (visual, auditiva, e de tato), e do sentido de tempo;
· problemas para pensar claramente e para resolver problemas;
· menor coordenação física; e
· ansiedade, ataques de pânico e aceleração cardíaca .
Estes riscos são ainda mais graves quando se mistura a maconha com
outras drogas. Em muitas ocasiões, a pessoa nem sequer sabe que outro
tipo de drogas podem haver sido agregadas à maconha.
Publicação oficial da
Secretaria Nacional Antidrogas - SENAD


"Errar é Humano, terceirizar a culpa é egóico e perdoar é divino."

--
Beijos da Rose

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